terça-feira, 5 de agosto de 2008

Here we go again (mas que mania de botar títulos em inglês!)

Amanhã começa tudo de novo.
Lá vamos nós assistir aulas, andar muito mais de ônibus, vamos ter uma rotina novamente. Vamos dormir mais cedo e acordar mais cedo, mesmo com o friozinho que está fazendo.

O engraçado é que é tudo tão igual! Sai semestre, entra semestre, tudo igual... parece que até os professores falam de coisas idênticas e o que muda é só o nome da matéria (e disso eu sei, apesar de não estudar música por quase 4 anos!). Mudam também alguns rostos que, de conhecidos, passam a amigos e outros que, de amigos, passam a conhecidos (ou nem isso).

Tô soando melancólica,né? Mas não é isso, não, gente. Eu fico pensando nessas coisas da vida e é inevitável achar que é tudo igual e nada nunca vai mudar. Mas algo deve mudar, né? Não é possível!Acho que a gente vive com essa esperança - meio descabida, se você pensar bem - de melhorar porque, caso contrário, não teria por que continuar vivendo, estudando ou trabalhando. Seria tudo igual mesmo.

Venho pensando nessas coisas com mais freqüência. Acho que quando a gente vai ficando mais velho, costumamos pensar mais nisso. E eu tenho uma dúvida horrível que me persegue há, pelo menos uns 6 anos, desde que fiz 18: quando que a gente vira adulto?? Tem uma idade certa pra isso? Tem algum evento especial que marque a passagem pro "mundo adulto"? E se eu chegar nessa idade ainda completamente dependente financeiramente de mamãe ursa, sem perspectivas de conseguir as coisas por mim mesma? O que eu faço???

Tenho quase 25 anos e não me sinto adulta. Acho que nunca vou me sentir adulta, porque tudo que eu penso e sinto é meio parecido com o que eu sentia e pensava quando eu tinha 5 anos (lógico, acrescentando-se uma coisa ou outra que eu vivi ou aprendi). Se ser adulta é ter uma forma de pensar diferente de quando era criança, acho que eu tô ferrada! Mas, se for só uma forma de dizer que você teve algumas experiências a mais que os mais novos, então, acho que tá tudo certo.

O engraçado é que eu sempre pensei que, quando eu fosse adulta, eu ia ser completamente diferente. A começar pela minha aparência, concluí que a minha teoria falhou: eu continuo sendo a mesma pessoa, com os mesmos defeitos, as mesmas diaboliquices, as mesmas bobeiras, as mesmas... enfim.

3 comentários:

Anônimo disse...

ainda bem q vc continua a msm boboka d sempre
acho q a vida adulta vem qnd a gente comeca a perceber as responsabilidades d vida...
qnd a gente tom um rumo, qnd a gente comec a fazer coisas pensando em chegar a algum lugar e naum por simplismente fazer....

Unknown disse...

And HERE WE GO AGAIN
With all the things we said
And not a minute spent
To think that we'd regret
So we just take it back,
These words and hold our breath
Forget the things we swore we meant....

juKINHA ESTUDANTE RSRS =p QUE NEM A NANÁ!!

Roberta disse...

eu não quero ser adulta. nunca.